quarta-feira, 30 de julho de 2014

DEVANEIO

 


O significado do diferente está na capacidade de fazer o óbvio significativo.

Eis a importância da imagem que traz a transparência do interior para a garantia da materialidade da história de uma cultura e do ser material impregnado do espiritual.

Expresso, então minha admiração, na singeleza da minha estranheza admirável que é irreal, quando digo:

Sede a força

Grandes é

Reservado o direito de pensar (cérebro) e sentir (coração) o verdadeiro

Significado da magnitude das coisas!

Estas, sim, por si, são superiores e competentes, por si só, porque foram criadas por Deus e têm no Cérebro e no Coração o significado da diferença do significado.


Pensadora e Poetisa Dra. Taniamá Vieira da Silva Barreto.

domingo, 27 de julho de 2014

PARABÉNS À ELA!!!


Hoje quem está de parabéns é a 2ª Secretária da ALAM "Academia de Letras e Artes de Martins" ELIANE PEREIRA. Que a Luz da Sabedoria seja a sua guia, é o que deseja a Dra. Taniamá Vieira da Silva Barreto, presidente da ALAM e os demais Acadêmicos. Parabéns Eliane Pereira...

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Manifesto das Perdas (23 de julho de 2014)



23 de JULHO de 2014 - Começo a me preocupar deveras com a produção do patrimônio literário e cultural brasileiro. O motivo? O desfalque já presenciado, neste mês de julho de 2014, em decorrência do falecimento dos pensadores: o poeta do pensamento, ocupante da Cadeira 37 da Academia Brasileira de Letras (ABL), que faleceu aos 79 anos, no dia 03 de julho, Ivan Junqueira.
O escritor, jornalista, roteirista, professor e crítico contemporâneo, João Ubaldo Ozório Pimentel Ribeiro, ocupante da Cadeira 34 da ABL, que foi no dia 18.

A lacuna se ampliou em 19 do mês, com a transposição do poeta, filósofo, teólogo e pedagogo Rubem Alves.

Questionei-me, e questiono, sobre o significado da vida e da alegria da morte traiçoeira!

Hoje, dia 23, 17 horas, volto a me indagar sobre a precocidade da morte dos grandes pensadores, se é da sua produção que alcançamos a maturidade do nosso pensamento! Por que, no auge da produção literária, a traiçoeira morte nos priva da presença em nosso meio do tão inigualável Ariano Vilar Suassuna (1927 /2014)?

Não há como encontrar palavras que deem contorno a tão profundo sentimento de perda e da falta que nos trará a ausência deste grande pensador do teatro e da ficção brasileira!

Não há como falar de ficção sem nos transportar para o imaginário criativo do paraibano, Ariano Suassuna, com seus escritos em: "O Auto da Compadecida", "O Santo e a Porca", "Romance d'a Pedra do Reino", "Príncipe do Sangue que vai-e-volta", "História do Rei Degolado nas Caatingas do Sertão: ao Sol da Onça Caetana" e tantas outras obras-primas que são o deleite para uma boa degustação ao leitor.

Ocupante da Cadeira 32 da ABL, teatrólogo, romancista, professor e advogado, folclorista nordestino nos deixou um vasto legado produtivo, tendo várias obras traduzidas para o polonês, italiano, inglês, espanhol, alemão, francês e holandês.

Há algo que nos conforta enquanto admiradora de um bom texto: a certeza que a magnitude da produção literária do teatrólogo do sertão nordestino não ficou só na memória; ficou na beleza material de suas obras na dramaturgia, romancista e poéticas.


Dra. Taniamá Vieira da Silva Barreto.

domingo, 20 de julho de 2014

PRECISA-SE DE UM AMIGO.


Não exija do amigo aquilo que ele não pode te dar. Exija dele sinceridade, compreensão e fidelidade. O amigo não é aquele que te fala as coisas que você gostaria de ouvir; mas, te fala as coisas que você precisa ouvir. 

Preciso então de um amigo que veja hoje, em mim, a imagem que eu preciso ser. O sentimento que eu preciso ter, para ser amiga, com competência de amar e ser amada; compreensiva e ser compreendida. Contraditoriamente, estou confusa e sentindo-me incompetente para ter um amigo!

Um sentimento de incompetência se abateu sobre mim. Estou me sentindo burra e desprezada!

Acho que as pessoas que me cercam não me querem como amiga, pois não me consideram inteligente o suficiente para merecer a sua amizade! Acho que não represento, nem disponho de algum tipo, sei lá...! algo que desperte o interesse pra essas pessoas.

Não me destaquei?

Que nada! Elas não sabem o significado da amizade!

Não sabem perceber o significado de ser gente!

Eu estava era só observando e aprendendo com os erros e acertos delas! Daquelas pessoas ditas sabidas!

Para aprender, então, não precisava falar. Queria ver e ouvir e não queria falar para não perder a oportunidade de conseguir ter amigo e aprender a ser amiga!

Aliás, que adianta falar de um assunto sem ter conhecimento?

-Só para mostrar que sei o errado? -Não. Para errar, quero errar só se for em favor do amigo! Mas, não para agradar o amigo! Mas, para contribuir para o crescimento do amigo.

-Não, desculpe-me! Você, sim, sabe ser sábia e amiga! Sabe dizer a coisa certa, na hora certa e para a pessoa certa.

Você sabe ser gente sem ser egoísta. Ser inteligente e competente com sabedoria dos grandes amigos.

Acho que encontrei o que estava precisando: Um amigo de verdade! Que me recrimina do que fiz de errado e me elogia pelo que fiz de certo.

Você, sim é a pessoa que faz e diz o que é necessário para o meu crescimento, mesmo não sendo o que eu não quero.

Obrigada por ser meu amigo:

JESUS!

Você, sim é amigo de verdade!


Dra. Taniamá Vieira da Silva Barreto.

sábado, 19 de julho de 2014

As Respostas estão em mim!



Final de sábado, 19 de julho de 2014. Estou mergulhada num mar de incertezas sobre o significado da construção do pensamento filosófico, sociológico, político ou teológico. Incertezas provocadas pela perda de alguns produtores da poesia; da música; do conhecimento brasileiro!

Penso e procuro, na certeza no conhecimento produzido por aqueles pensadores que já se foram, o motivo para refletir sobre a vida, a poesia, a educação; sei lá, a morte!

Como Rubem Alves, entendo que a morte é a minha melhor amiga! Converso sempre com ela e ela me ouve! Com esta paráfrase quero afirmar que é preciso sentir prazer em buscar na morte o significado da vida. É preciso ter a sensibilidade do insensível para perceber a beleza da vida no espelho da morte.

Esta é a capacidade do pensador poeta de poetizar a vida e significar a beleza que abriga e fortalece o pensamento, através da renovação da força da alma humana e inspiração do lirismo da sabedoria, que não se esgota na construção do pensamento criativo da poesia.

- Puro diálogo com a sensibilidade!

Diálogo sensível com os 27 livros infantis produzidos pelo teólogo, pedagogo, poeta e filósofo brasileiro Rubem Alves (1933-2014), que na miscigenação da filosofia, teologia e psicologia com as histórias infantis estabelece o equilíbrio entre a celebração da vida, a navegação do tempo e a libertação teológica do conhecimento, através dos temas das suas 11 principais crônicas.

Os escritos de Rubem Alves nos seus 05 livros sobre a filosofia da ciência e da educação e 09 sobre filosofia da religião nos remete a aprofundar nossa compreensão sobre o enigma da existência e a felicidade de fazer educação através da ciência do sensível.

Então, mesmo sabendo que a(s) resposta(s) a esta indagação só compete a mim, buscá-las, pergunto, provocativa e enigmaticamente:

Qual o peso do pássaro sentado no dedo?

Como fazer com que os fragmentos do futuro tão sonhado cheguem à sociedade? 



Dra. Taniamá Vieira da Silva Barreto.  



Foto de Rubem Alves


Frases de Rubem Alves:


“A celebração de mais um ano de vida é a celebração de um desfazer, um tempo que deixou de ser, não mais existe. Fósforo que foi riscado. Nunca mais acenderá. Daí a profunda sabedoria do ritual de soprar as velas em festa de aniversário. Se uma vela acesa é símbolo de vida, uma vez apagada ela se torna símbolo de morte”.

“Amar é ter um pássaro pousado no dedo. Quem tem um pássaro pousado no dedo sabe que, a qualquer momento, ele pode voar”



"Enquanto a sociedade feliz não chega, que haja pelo menos fragmentos de futuro em que a alegria é servida como sacramento, para que as crianças aprendam que o mundo pode ser diferente. Que a escola, ela mesma, seja um fragmento do futuro..."

sexta-feira, 18 de julho de 2014

DOIS GIGANTES...


  Vale a pena ...! 
  É tarde do dia 18 de julho de 2014. Mais, precisamente, 14:45” horas. No meu repouso mental, penso ...! Reflito...! Penso e analiso, principalmente, o cruzamento do fatos ocorridos; e, os vultos pensadores, cientistas sociais, políticos, escritores e críticos de opiniões: Nelson Rolihlahla Mandela (Mvezo, 18 de julho de 1918 / Joanesburgo, 5 de dezembro de 2013 – morre de infecção pulmonar) e João Ubaldo Ozório Pimentel Ribeiro (Itaparica-BA, 23 de janeiro de 1941 / Rio de Janeiro, 18 de julho de 2014 - morre de enfisema pulmonar), ambos advogados mas, cada um no seu campo do conhecimento e construção do pensamento sobre as coisas; porém, tendo um vértice em comum: a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, via conhecimento e ação como fonte de libertação! 
  Nelson Mandela, Embaixador da Boa Vontade da UNESCO, pela sua história de vida, teve no dia 18 de julho de 2010, sua homenagem como Dia Internacional de Nelson Mandela. Aliás, sua vitória sobre o apartheid mudou a história e faz parte do Patrimônio da Humanidade. 
  João Ubaldo, escritor e crítico contemporâneo, de ousadia ímpar, com projeção internacional, falecendo, exatamente, no dia Internacional de Nelson Mandela (um idealista) e no Dia Nacional do Trovador (o que seria da poesia não fosse os trovadores?)! 
  Quanta grandeza de humildade e firmeza de convicção teve o Nelson Mandela, quando não se curvou ao racismo e a ditadura dos fracos que pensam ser fortes, neutralizando o regime do apartheid! 
  Penso, então: não devemos nos orgulhar da cor de nossa pele; mas sim da grandeza da nossa consciência; da força das nossas ideias, em contribuir para a formação da consciência dos povos e da determinação em nossas ações! 
  Penso e ajo pelas minhas convicções, mesmo na poetização da vida e na busca do conhecimento como instrumento de nossa liberdade! Quanto orgulho de buscá-la! 
  Viva o ideal de Mandela! 
  Viva os sonetos de Ubaldo! 
  Viva o verdadeiro representante do Trovador, atribuído ao  Gilson de Castro, cirurgião-dentista  e um dos mais importe estudioso da trova do Brasil


Dra. Taniamá Vieira da Silva Barreto.

Faleceu o Escritor e Acadêmico João Ubaldo Ribeiro.


18 de JULHO de 2014 - Hoje o campo das letras amanheceu de luto, pois falece, aos 73 anos, no rio de Janeiro, o Imortal da Literatura Contemporânea João Ubaldo Ozório Pimentel Ribeiro. Ocupante da Cadeira 34 da Academia Brasileira de Letras (ABL) o advogado, escritor, jornalista, roteirista e professor brasileiro, nasceu em Itaparica (BA) deixou um legado de mais de 15 livros, entre eles Viva o Povo Brasileiro e o Sorriso do Lagarto, traduzidos em vários idiomas. Sua maior honraria foi o Prêmio Camões. Autor de freses inéditas como: “O sujeito vai lá, tapa o nariz e vota.” “Em tese, somos capazes de nos apaixonar por tantas pessoas quantas sejamos capazes de lembrar, o limite é este, não um ou dois, ou três, ou quatro, ou cinco, ou dezessete, todos esses números são arbitrários, tirânicos e opressores”.


(Dra. Taniamá Vieira da Silva Barreto)



"Se não entendo tudo, devo ficar contente com o que entendo. E entendo que vejo estas árvores e que tenho direito a minha língua e que posso olhar nos olhos dos estranhos e dizer: não me desculpe por não gostar do que você gosta; não me olhe de cima para baixo; não me envergonhe de minha fala; não diga que minha fala é melhor do que a sua; não diga que eu sou bonito, porque sua mulher nunca ia ter casado comigo; não seja bom comigo, não me faça favor; seja homem, filho da puta, e reconheça que não deve comer o que eu não como, em vez de me falar concordâncias e me passar a mão pela cabeça; assim poderei matar você melhor, como você me mata há tantos anos."



(João Ubaldo Ribeiro)

quinta-feira, 17 de julho de 2014

17 de julho - Dia de São Inácio de Azevedo.


História: Inácio pertencia a uma das mais tradicionais e ricas famílias lusitanas. Aos dezoito anos, após um retiro espiritual em Coimbra, renunciou ao luxo e abraçou a vida religiosa aos 22 anos de idade.

Destacou-se nos estudos e desempenhou com competência suas atribuições de religioso. Foi enviado junto a 40 companheiros, para chefiar as missões das terras do Novo Mundo: índios brasileiros.

Durante a viagem seu navio foi atacado por corsários franceses, que degolaram os missionários, pondo fim à expedição e às vidas dos mártires.

O reconhecimento da heróica morte desses portugueses foi sacramentado por Pio IX em 1854. Na ilha da Madeira, a nau em que navegava o Padre Azevedo com outros 39 jesuítas, separou-se das outras duas para uma breve estadia nas Canárias.

Foi, então, assaltada por calvinistas franceses. Inflamados no ódio das guerras de religião que então devastavam a França, os calvinistas, ao se apoderarem do navio, decidiram matar todos os jesuítas.

Saiu-lhes ao encontro Azevedo, com uma imagem de Nossa Senhora nas mãos, confessando sua condição de sacerdote de Cristo: “Todos me sejam testemunhas, como morro pela fé católica, e pela Santa Igreja Romana”.

Um soldado deu-lhe uma cutilada na cabeça, deixando-o coberto de sangue. Em torno, os demais religiosos confortaram-no com suas preces e professaram também sua fé, lamentando só o desamparo das missões do Brasil. “Não choreis, filhos”, disse Azevedo, antes de morrer, “pois fundaremos, hoje, um colégio no céu”.

Os huguenotes, enfurecidos, acabaram com Azevedo; depois arremeteram contra todos os jesuítas”.

Oração de São Inácio de Azevedo: Ó Deus, pela intercessão de Vosso Filho Jesus Cristo, convertei meu coração, para que esteja sempre aberto a acolher meus irmãos e a levá-los a vos conhecer. Dai-me proclamar Vossa glória e Vossa bondade à terra inteira. Amém. Nossa Senhora, Estrela da Manhã, rogai por nós.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

QUÊ CHEIRO!



Sou mulher.
E penso que o homem exala seu cheiro de chão
Se ele é o fruto e a raiz, tem a luz da paixão
E finca o pé qual adubo e o seu coração
Procria.


Eu? Sou mulher.
Mas ponho na boca um gosto de caju,
meu hálito cruza o país de norte a sul
e sinto o prazer de saber que eu sou e o que
sou
pro mundo.


Sou fêmea;
Sou mulher e tenho cheiro de flor
Se me pegam com carinho exalo amor
Sedo à sedução
E finco o ovo para procriação.



Poetisa: Taniamá Vieira da Silva Barreto.

sábado, 12 de julho de 2014

DIA DO ENGENHEIRO FLORESTAL.


12 de JULHO de 2014 -.O engenheiro florestal tem um vasto e importante campo de atuação. Ele estuda

e faz projetos para a preservação dos recursos renováveis e para a conservação
de ecossistemas. Além de elaborar
relatórios de impacto ambiental das atividades humanas em áreas de florestas, pode planejar e executar obras e serviços técnicos em engenharia rural em construções para fins florestais.

Ele também estuda e faz projetos de aproveitamento racional de florestas e de reflorestamento, fazendo inventário florestal para manejo e melhoramento de florestas naturais e plantadas, pesquisando até a produção de sementes e de mudas para melhorar as características das plantas.
Na indústria de móveis, de papel e celulose, por exemplo, elabora os projetos de plantio e reflorestamento das espécies mais adequadas.

Também poderá atuar em atividades ligadas à ecologia e defesa sanitária, administração e desenvolvimento de estudos para preservar e conservar os parques e reservas naturais e, é claro, atividades de ensino e pesquisa ligadas à sua área de formação.



Você sabia?

A homenagem ao Engenheiro Florestal no dia 12 de julho foi proclamada pelo Papa Pio XIII, estando a proteção deste profissional a cargo de São João Gualberto.

João Gualberto foi um italiano, que presenciou seu único irmão ser assassinado. Naquela época as famílias poderosas e ricas deveriam vingar-se dos assassinos dos seus entes. Após insistente procura, numa sexta-feira santa encontrou o inimigo, que implorou seu perdão. tomado de compaixão João Gualberto o perdoou. Para agradecer a Deus pelo seu ato , João entrou na Basílica de São Miniato e quando de joelhos ele notou que o crucifixo o qual agradecia, destacava-se da parede inclinando-se para ele e naquele instante ouviu o chamado interior: "Vem e segue-me".

Assim, ele segue a vida religiosa como monge na Abadia de São Miniato e depois no Vale de Vallombrosa, onde fundou nova ordem, com marcante respeito a floresta. Morreu em 12 de julho de 1073. Nos séculos seguintes, esses monges se especializaram em botânica.

Eis o significado de São João Gualberto ser o Santo Protetor dos Engenheiros Florestais.

Complemento de texto: Dra. Taniamá Vieira da Silva Barreto. 

À MANEIRA DAS BENZEDEIRAS.


12 de JULHO de 2014 - Estava eu relembrando a minha vida de infância quando me deparei indagando sobre o significado das benzedeiras na vida de nós nordestinos. Principalmente na dos que vivem na zona rural ou até mesmo daqueles (como eu) que mesmo tendo saído do sítio para a cidade grande não perdem a sua identidade com as raízes campesinas.

Aliás, tenho percebido que é comum, mesmo com o acelerado avanço científico e tecnológico da atualidade, as pessoas recorrerem aos auxílios de benzedeiras para tirar quebranto, curar espinhela caída, etc, de si e de seus familiares, principalmente das crianças. São pessoas que dedicam a maior parte da sua vida curando e rezando naqueles que as procuram.

A dedicação e a filosofia religiosa destas mensageiras da cura tem certa aderência com os primórdios da humanidade, quando desde a época medieval que ocorriam práticas articuladas entre religiosidade, cura e milagres.

Posso afirmar, assim, que é preciso avançar na análise, buscando entender como as ações das duas práticas: medicina “popular” (benzedeiras) e a religiosidade oficial são vistas e vivenciadas por elas próprias e as pessoas da comunidade por elas atendidas / curadas. Não dá para emitir respostas prontas; mas indagar e aprofundar o conhecimento sobre a realidade, devendo ser analisada à luz não do significado, mas das carências das políticas de saúde e os valores culturais enraizados nos comportamentos dos povos, enquanto elemento que instrumentaliza e define alguém, quanto suas ideias, crenças, costumes e hábitos.

A análise reflexiva e desprendida dos preconceitos certamente nos levará a algumas sínteses, como sendo:

As práticas de cura têm resistido secularmente, inclusive, frente ao processo de globalização; e, mesmo havendo o acelerado desenvolvimento científico e tecnológico da humanidade, está confirmado que os elementos históricos e sociais do mundo globalizado não conseguiu ainda diluir a concepção e crença do dom de cura das benzedeiras, existindo uma significativa procura diária de pessoas para serem curadas dos mais variados problemas, sendo eles de caráter físico (maior índice) e psicossocial e espiritual.

É marcante a religiosidade das benzedeiras, as quais praticam os regulamentos da religião católica na sua própria casa e aos domingos indo a missa, bem como, inserindo em suas práticas as orações do catolicismo e portam elementos religiosos do catolicismo popular.

O dom da cura é um fenômeno sobrenatural, denotando certa aderência aos primórdios da organização das religiões no Brasil e no mundo.

Meu imaginário relembrou que a prática orante das benzedeiras é feita e sustentada nas orações de origem católica, bem como alguns dos instrumentos (terço, imagens de santo, rosário e vela) que são utilizados durante as rezas de cura; mas, também lançam mãos de elementos da natureza, como o ramo de plantas.

Relembro, também, que os curandeiros têm um papel social importantíssimo na sociedade, podendo ser tidos como elemento de supressão das carências do sistema formal de atendimento às necessidade das pessoas.

Elas tendem a ser pessoas isoladas, afastadas do convívio social; mas é importante que não se acreditem autossuficientes. A benzedeira que envereda pelo campo da indiferença à necessidade que margeia sua vida e o caminho, tende a se afastar da essência do seu carisma que é a caridade e a prática da oração.

Cabe aqui a frase de Martinho Lutero. Ela por si só fala da importância de servirmos ao próximo: “Nenhuma árvore produz para o seu consumo próprio. Tudo quanto há na vontade de Deus se dá em favor dos outros. Somente Satanás e os homens sob a influência do Maligno é que buscam o proveito próprio”.

Repenso apenas que cada árvore dá o fruto à sua maneira de agir ... e continuo relembrando!


Dra. Taniamá Vieira da Silva Barreto

sexta-feira, 11 de julho de 2014

SEM FUNDAMENTO.



Hei, você;
Qual o significado do que és?
Sei que és e não tem tempo para saber que não é.
Sei que por isso não consegue me ver como sou.
Este é para você,
que, entre um e outro dos seus dias, lembrou dos meus.

Quão grande é a dádiva de ter algo para agradecer!
Quão importante é a vida, quando percebemos
A carência que é termos a de um ente querido
ameaçada!

Quão abençoado é o ente que visualiza no outro
O verdadeiro templo do Ser Transcendente
Que nos fez e nos faz existir.
Contraditoriamente,
O Significante foge dos nossos olhos.
O significado da vida
Na nossa capacidade de fugirmos desse enclausuramento.
Carinhosos parabéns, aos bravos companheiros da vida.
Que têm essa capacidade!

Todos somos malucos e egoístas, por nos enclausurarmos
em nossa neurose de querer fazer as coisas que não querem
que façamos.
Que o nosso dia sirva pelo menos para refletirmos
sobre o sentido de fazer o quê não é para fazer e que esse
pensar vai além do significado da vida que Deus nos reserva.


Da Pensadora, Poetisa-Escritora Taniamá Vieira da Silva Barreto.

domingo, 6 de julho de 2014

ILUSÃO.



A vida cintila emoções!
Retratos que marcam,
Sentimentos emanam,
Sentidos!
Doces ilusões.

Segue brincando,
Dialogando,
Fazendo,

Aprendendo,
Crescendo.


Também ensinando,
Partilhando,
Professando,
Vivendo,
Doando-se!


Volte e veja quão cintilantes!
Olhos de candura
Refletem a figura
Emoções vigilantes


Sendo.

Da poetisa Taniamá Vieira da Silva Barreto.

sábado, 5 de julho de 2014

Reunião da ALAM



Hoje, 05 de Julho de 2014, um sábado. Aconteceu na Sala de Artes da Escola Almino Afonso em Martins, exatamente às 14: 45'h. reunião extraordinária da ALAM - "Academia de Letras e Artes de Martins", reunião esta que foi presidida pela Presidente da ALAM, a Dra. Taniamá Vieira da Silva Barreto. Fizeram-se presentes os seguintes membros da Diretória da ALAM: Dr. Moacir Rodrigues - 1º Orador, Cássia Câmara - Diretora de Eventos, Francisco Vieira Filho - Diretor de Comunicação, Eliane Pereira - 2ª Secretária, João Sabino - Conselho Fiscal, Claudio Henrique Nobre - 2º Tesoureiro e Aureneide Liberato da Assessoria de Comunicação, além do Fotógrafo Allander Vieira.

Na pauta foram lembrados os Direitos e Deveres dos Sócios-Acadêmicos. A Dra. Taniamá apresentou modelos dos Pelerines como também a Logomarca da Academia de Letras e Artes de Martins.

A Dra Taniamá Viera, aproveitou o momento para agradecer à Eliane Pereira, Diretora da Escola Almino Afonso por ceder aquele espaço para a referida reunião, esse agradecimento estende-se aos que ali trabalham.


Confira fotos:


















Esta é a Logomarca da ALAM "Academia de Letras e Artes de Martins", discutida e aprovada em Assembleia.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Secretário de Educação tem encontro com a Presidente da ALAM


04 de JULHO de 2014 - Na manhã desta sexta-feira, 04 de julho, na Sede da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes, o Secretário Cláudio Henrique recebeu as presenças da Presidente da Academia de Letras e Artes de Martins, a Dra. Taniamá Vieira da Silva Barreto, Dr. Moacir Rodrigues, Francisco Vieira Filho e Aureneide Liberato.

Na oportunidade, o Secretário destacou a importância da ALAM para a cidade, uma vez que a Academia resgata a história de todos aqueles que contribuíram e contribui para o desenvolvimento da Cultura e Arte do Município, bem como, a discussão de vários pontos relevantes que a Secretaria pode contribuir para o bom andamento da Academia.




Assessoria de Comunicação Social


Retirado do Martins do POVO.


Do Blog Vida e Poesia: De significativa importância foi o nosso encontro, vez que dele foram extraídas decisões que ajudarão no processo de implantação e desenvolvimento da ALAM.  Impõe informar que o Secretário Claudio Henrique integra a Academia de Letras e Artes de Martins (ALAM), ocupando a Cadeira 14 na função de Vice-Diretor de Eventos; o Francisco Vieira Filho é o Diretor de Comunicação e o Moacir Rodrigues é o Primeiro Orador da citada Academia.
Do que registro os meus agradecimentos pelo alto nível de acolhimento por parte da equipe da Secretaria de Educação.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Qual o seu verdadeiro papel como Família e Cidadão? Para refletir...


a ideia de hoje, 03 de julho de 2014, 
é refletir sobre o meu projeto de vida. 
Nada melhor, então, do que buscar na música 
"Águia Pequena" de Pe. Zezinho, 
a motivação para entender meu 
papel na família e na sociedade. Eis a letra:


ÁGUIA PEQUENA (Pe Zezinho) 


Tu me fizeste uma das tuas criaturas 
Com ânsia de amar
Águia pequena que nasceu para as alturas 
Com ânsia de voar 
E eu percebi que as minhas penas já cresceram 
E que eu preciso abrir as asas e tentar 
Se eu não tentar não saberei como se voa 
Não foi a toa que eu nasci para voar.

Pequenas águias correm risco quando voam  
Mas devem arriscar 
Só que é preciso olhar os pais como eles voam 
E aperfeiçoar 
Haja mau tempo haja correntes traiçoeiras 
Se já tem asas seu destino é voar 
Tem que sair e regressar ao mesmo ninho 
E outro dia, outra vez recomeçar.

Tu me fizeste amar o risco das alturas 
Com ânsia de chegar 
E embora eu seja como as outras criaturas 
Não sei me rebaixar 
Não vou brincar de não ter sonhos se eu os tenho 
Sou da montanha e na montanha eu vou ficar 
Igual meus pais vou construir também meu ninho 
Mas não sou águia se lá em cima eu não morar. 

Tenho uma prece que eu repito suplicante 
Por mim, por meu irmão 
Dá-me esta graça de viver a todo instante 
A minha vocação 
Eu quero amar um outro alguém do jeito certo 
Não vou trair meus ideais pra ser feliz 
Não vou descer nem jogar fora o meu projeto 
Vou ser quem sou e sendo assim serei feliz

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Hoje é celebrado o 2 de julho, Dia da Independência da Bahia.


02 de JULHO de 2014 - A luta pela Independência da Bahia começou antes da brasileira, mas ela só aconteceu um ano depois. A guerra durou cerca de um ano e alguns dias, entre 25 de junho de 1822 e 2 de julho de 1823. Os constantes desentendimentos e a insatisfação com a Coroa Portuguesa vinham se intensificando desde o século XIX.

O estopim da guerra aconteceu em fevereiro de 1822, quando o governo português nomeou o tenente-coronel Madeira de Melo para exercer o cargo de comandante das armas na Província, em substituição do coronel brasileiro Manuel Pedro de Freitas Guimarães. Mas a nomeação de Madeira de Melo não foi aceita de forma pacífica pelos brasileiros. O tenente-coronel português ordenou que as tropas lusitanas ocupassem as ruas de Salvador. Os brasileiros também reagiram e os conflitos começaram.

Os batalhões formados majoritariamente por baianos tomaram o Forte de São Pedro, de onde enfrentaram outros batalhões de maioria portuguesa. Quando os portugueses tomaram o forte e prenderam Freitas Guimarães, festejam atacando casas, pessoas e invadindo o Convento da Lapa, onde se encontravam alguns revoltosos, assassinando a abadessa Joana Angélica.

Alguns brasileiros se entregaram, outros dispersaram, indo em direção aos subúrbios da capital, ou às vilas do Recôncavo baiano, onde se organizaram. Os fazendeiros municiaram os combatentes, a exemplo do avô do poeta Castro Alves, o major José Antonio da Silva Castro, que formou o Batalhão dos Voluntários do Príncipe - popularmente apelidado de “Batalhão dos Periquitos”-, no qual lutou Maria Quitéria. Os negros também se organizaram e formaram o Batalhão dos Henriques, com a promessa de que seriam libertados.

No dia 25 de junho de 1822, na cidade de Cachoeira, Dom Pedro foi aclamado “Defensor Perpétuo e Constitucional do Brasil”. Como retaliação, o tenente-coronel português Madeira de Melo enviou uma canhoneira pelo Rio Paraguaçu, que disparou contra a cidade, dando início à guerra de Independência.

Depois de três dias de combate, em 28 de junho, os brasileiros conseguiram dominar a embarcação. Aconteceram confrontos no Recôncavo e na Ilha de Itaparica e, consequentemente, o fortalecimento do exército brasileiro. Dom Pedro enviou o general francês Pierre Labatut para reforçar as tropas brasileiras e fazer um cerco a Salvador, por terra e por mar. Os brasileiros bloquearam os acessos à capital da província, impedindo a entrada de mantimentos, armamentos, reforços e dificultando a comunicação dos lusitanos.

Houve confrontos em várias regiões da cidade, sendo a mais importante a Batalha de Pirajá, iniciada em 8 de novembro de 1822. Segundo a história, o desfecho aconteceu de forma inusitada. O tenente-coronel das tropas brasileiras, Barros Porto, ordenou que o corneteiro Luis Lopes desse o toque de recuar. Ele desobedeceu às ordens recebidas e tocou o “avançar cavalaria” e, em seguida, o “à degola”. Com o avanço das tropas brasileiras, os batalhões portugueses recuaram e fugiram.

Diante da derrota em Pirajá e da impossibilidade de tomar Itaparica, o tenente-coronel português Madeira de Melo, cada vez mais enfraquecido, viu o custo de vida disparar na cidade. Em junho de 1823, ataques por terra, em várias frentes, acabaram com a tomada de postos de defesa portugueses. Acuado, e sem bases de defesa, Madeira de Melo se retirou na madrugada de 2 de julho de 1823.

Ao longo do desfile do dia 2, os heróis da Independência são lembrados através das figuras do Caboclo e da Cabocla, representando o povo brasileiro, além das heroínas Maria Quitéria, Joana Angélica e Maria Felipa, o coronel José Joaquim de Lima e Silva e o general Labatut. Para muitos historiadores, a Independência da Bahia pode ser considerada mais importante do que o ato pacífico da proclamação da Independência do Brasil por Dom Pedro I. Para os estudiosos do tema, a independência baiana consolidou a Independência do Brasil. Acreditam que, se ela não houvesse, o Brasil poderia ficar dividido entre sul e norte.

terça-feira, 1 de julho de 2014

CONFLITOS.


01 de Julho de 2014 - Amanheci sonhando em redesenhar o que já foi desenhado e redesenhado com a leveza da linguagem não dita. Não sei se consigo deixar na palavra o sentimento da frustração de ver o sonho desenhado, ressignificado e não ser traduzido tal qual foi sonhado! Não sei se essa frustração é apenas o sentimento da simplicidade da palavra ou retrata a imagem de uma escrevinhadora incompetente que apenas sabe dizer: Não sei se sei expressar em palavras o que diz o coração! Ou se talvez seja este, um desenho de tão eloquente profundidade poética que não chega ao entendimento da própria autora! Ou mais: A inviável busca de entender e expressar o que não é possível de dizer! Se for assim ou não, apenas sei o que consigo dizer: - Suave, como uma pluma e leve como o sibilo do vento. - Doído, como a dor de parir o filho que não existe: Pensamento! - Contraditório, como o é a poetização da vida mergulhada no significado da morte. É significado que não significa! É existência que não vive. É ...


Taniamá Vieira da Silva Barreto.