sexta-feira, 14 de novembro de 2014

A IDEIA, UM SONHO E UMA REALIDADE

SENHORAS, SENHORES[1],


Ao cumprimentar as autoridades que compõem esta mesa e àquelas que se encontram no auditório, familiares e amigos convidados, bem como os profissionais da imprensa e demais segmentos presentes, aproveito a oportunidade para manifestar o indescritível privilégio, na qualidade de presidente da Academia de Letras e Artes de Martins, de ter conseguido realizar tão significativo projeto.

É imbuída desse sentimento, perante Deus, os homens e mulheres presentes nesta Assembleia Geral , que presto o meu juramento em exercer com ética, respeito, alegria e satisfação, todas as atividades que estejam em sintonia com o que determina o Estatuto Social da Academia de Letras e Artes de Martins (ALAM), colocando em prática, com competência técnica e compromisso político, o seu Projeto Institucional.


O Projeto Político Institucional da ALAM tem o compromisso de divulgar permanentemente a produção lítero-artística e cultural do nosso município, com elaboração de projetos de intervenção, lançamentos de livros e periódicos, iniciado com o lançamento do Livro “filosofia de um Burro: com as memórias de um pensador”, de autoria do confrade Chico Filho, e dos cordéis “História de Elizeu Ventania: O Rei das Canções” e “Lamentos de um Torcedor”, que tem como autor o Confrade Antonio Clóvis Vieira.


Assim como lutar pelo social, no sentido lato da palavra, contra os preconceitos que fazem do mundo um enorme campo de incompreensões, violências e maldades injustificáveis.


É nosso compromisso produzir arte e letra sobre as potencialidades e a cultura de Martins imprimindo o perfil da nossa identidade cultural. Identidade que tem na ALAM o seu marco histórico.


A ALAM não é dos intelectuais, é do povo de comportamento ético e de postura ilibada frente a vida e o trabalho.


Projeto este que nasceu da convicção de que é imperativa uma organização institucional que congregue os talentos literários e artísticos, que expressem a marca dos anseios de uma cultura viva, ativa ou adormecida, de nosso povo.


Projeto que deixa de ser um sonho e passa a ser uma realidade, quando as historias produtivas de homens e mulheres são reveladas para que toda a sociedade compreenda o verdadeiro desiderato de uma Academia de Letras e Artes de Martins (ALAM).


Sim meus amigos, somos corpo e mente de uma Academia comprometida em dar visibilidade aos nossos talentos de hoje, de ontem e com o olhar bem atento para um futuro, que é a socialização da produção lítero-artística e cultural de Martins e sobre Martins.


Somos a célula que compõe o embrião de uma árvore que germina, se desenvolve, cresce e dá significativos frutos e sementes que voltam a germinar e constituir, para a história da literatura, da poesia, da música, da pesquisa, da pintura, da dramaturgia, da notícia, da labuta diária da vida, a essencialidade da produção da ALAM.


Somos seres que qualificam a edificação concreta de um templo de sabedorias seja com textos escritos ou falados, com produção visual, musical, dança ou teatro.


Templo este que tem sempre a sintonia de mente, coração e corpo para retratar a magnífica história cultural deste nosso solo.


Este é o Projeto da ALAM, que alcança o primeiro dos seus vários outros objetivos. Projeto que surgiu de um sonho e de uma constante determinação sintonizada com o pensar, o agir e o fazer de um grupo que fez o sonho acontecer.


É, Senhoras e Senhores, a ALAM, mais que uma academia é o acontecimento do nosso compromisso com a revitalização da história de nossos antepassados e a nossa própria história: do agricultor, do boêmio, do artesão, do instrumentista, do político, do educador; enfim, de um povo que teve e tem o seu pé fincado no chão da Lagoa Nova, da carranca, da chapada, da Umarizeira, da Salva Vida, do jacu, do Pico dos Carros, da Serra Nova, do Canto, do Sitio Chapéu e dos mais longínquos recantos desta nossa maravilhosa Serra.


A ALAM, diletos, é a determinação deste seleto grupo em fazer sua própria história, abrindo caminhos para seus próprios espaços, com braços, mãos, cérebros e pés.


Hoje, temos 23 cadeiras ocupadas, faltando 17, que pretendemos ocupá-las até novembro de 2015, a partir dos talentos da área de abrangência da ALAM: poemas, poesia de cordel, ensaio, crônica etc.; Comunicação Verbal e Informal, Pintura, Desenho, Fotografia, Cinema, Audiovisual, Gravura, Escultura, Cerâmica, Tecelagem, Moda, Design, Regência, Instrumentação Musical, Composição, Canto, Coreografia, Execução da Dança, Dramaturgia, Direção Teatral, Cenografia, Interpretação Teatral.


Muito obrigada a todos que lutam conosco e que acompanham o trabalho da ALAM


Agradeço também aos acadêmicos pela persistência, dedicação e por em muitos momentos abdicarem seus momentos de lazer, para assumir este ousado projeto.


Sabemos que fazer política cultural, para os capitalistas não dá visibilidade ao município. Mas acreditamos que dá visibilidade sim, no momento que faz com que nossos valores sejam mostrados; nossas produções sejam socializadas; nosso caminhar se torne publico; nossos talentos sejam reconhecidos.


Quero pedir licença a todos para honrar meu pai, Jorge Julião da Silva, e pedir para que ele continue me guiando enquanto aqui estiver.


Em especial, in memoriam, a minha mãe, Maria Alexandrina da Conceição, a árvore, que deu fruto e semente, da qual germinou a ideia que hoje vemos se materializar.


Então, convido vocês, diletos confreiras, confrades e cidadãos martinenses em geral a avançarmos na consolidação deste projeto; a trilharmos um caminho de pedregulho, mas de muita felicidade.


Obrigada, e que Deus nos abençoe nessa caminhada.
Dra. Taniamá Vieira da Silva Barreto
Cadeira 01 da ALAM






[1] discurso proferido na solenidade de diplomação dos membros titulares efetivos vitalicios e fundadores da acadaemia de letras e artes de martins, em 08 de novembro de 2014.


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