quarta-feira, 9 de setembro de 2015

DISCURSO PROFERIDO NA SOLENIDADE DE CRIAÇÃO E INSTALAÇÃO DA ALAM-ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DE MARTINS, em 14 de março de 2014, pela professora doutora Taniamá Vieira da Silva Barreto



Digníssimas autoridades.
Quero iniciar esta fala esclarecendo que são tantas autoridades e todas merecedoras da minha referência nominal, que para não cometer injustiça apenas citarei:
A Excelentíssima Prefeita Olga Chaves Fernandes de Queiroz Figueiredo, em nome de quem quero cumprimentar todas as autoridades do poder Executivo presentes nesta solenidade;
O meu pai, Jorge Julião da Silva, como forma de referenciar os representantes da sociedade civil organizada aqui presente;
O Senhor Francisco Marcelino Júnior, companheiro de articulação, planejamento e definição das atividades, para homenagear os demais cidadãos aqui presentes.
Não poderia deixar também de cumprimentar todas as mulheres, sem distinção de ordem e prioridade, na pessoa da brava Professora Maria Perpétua Nobre Marcelino.
SENHORAS, SENHORES,
Esta é uma excelente oportunidade que está sendo colocada a disposição das forças vivas da cultura de Martins para resgatar e revitalizar seus talentos voltados para: artesanato, culinária, teatro, música, canto, pintura, escultura, esporte, jornalismo, radialismo, composição, pesquisa, produção literária, poesia, prosa, romancismo, historiografia, contista e demais pessoas afetas as produções literárias, artísticas e culturais.
O Projeto surgiu em 2011, quando, enquanto escritora, pesquisadora e poetisa martinense, iniciei um repensar sobre o fato de Martins, considerado um verdadeiro celeiro de valores culturais e literários, não dispor de um organismo institucional voltado para a potencialização de tais valores. Socializamos a ideia com a minha mãe, Professora Maria Alexandrina da Conceição, que vibrou e sugeriu algumas estratégias. Com o falecimento da minha mãe, o sonho ficou em stand by, por mais de 06 meses.
Foi retomado, quando, por intermédio de Sandoval Vieira, mantivemos um primeiro diálogo com a então Secretária Municipal de Educação, Cultura e Esporte, professora Helena Santos e em seguida com Francisco Marcelino Júnior, sobre a possibilidade de criação de uma academia de letras e artes em nosso Município.
O diálogo tomou corpo e o grupo foi ampliado. Eis, então uma ideia que se alicerça na garra de um grupo de profissionais martinenses, afetos à memória das artes e das letras, composto por mim, Taniamá Vieira da Silva Barreto, Francisco Marcelino Júnior, Moacir Rodrigues dos Santos, Francisco Sandoval Vieira, Maria Dalva Vieira e Antônio Clóvis Vieira, que amadureceu a discussão e análise das possibilidades de planejamento, organização e institucionalização de uma academia de letras e artes. Com o amadurecimento das ideias, surge a Academia de Letras e Artes de Martins (ALAM).
Eis, então, o momento de efetivação do referido projeto: a ALAM, que surge para a valorização e o resgate dos valores culturais locais, instituindo um espaço que acolherá os martinenses afetos à arte, à literatura e à cultura em geral. 
A ALAM será o verdadeiro palco de congregação das pessoas afetas às emoções, estética e comunicação, indo além da contemplação e dinamização do que produzimos.
É o cenário da palpação dos dons que possuímos e das ideias materializadas em produtivas atividades litero-culturais.
Hoje, 14 de março de 2014, em que o Brasil comemora o dia nacional da poesia, fica instituída a ALAM, com o compromisso de cultivar saberes e valorizar as práticas cotidianas das artes e letras locais, estaduais, regionais e nacionais.
Nesta solenidade, que se configura em Primeira Assembleia Geral da Academia de Letras e Artes de Martins (ALAM), damos o precioso passo para concretizar nossos propósitos de formalização de tão significativo equipamento da e para a cultura de Martins.

Assumimos também o compromisso com a continua revitalização dos saberes produzidos e o incremento de atividades rumo ao amadurecimento e consolidação da formalização desta Instituição, a ALAM.

Assim, continuaremos:

a)                  Com o levantamento, cadastro e seleção de pessoas martinenses que tenham as características necessárias a integrarem nossa Academia.

b)                 Encaminhamentos para o atendimento aos aspectos burocráticos para o registro da ALAM enquanto Instituição cultural e social.

c)                  Efetivação dos procedimentos, em termos de diplomas, site, simbologias (medalhão, bandeira, pelerine etc) para que entre os dias 05 ou 10 de Novembro, quando são comemorados respectivamente, ...... é Dia da Emancipação Política do Nosso Município) possamos proceder a Assembleia de diplomação dos acadêmicos e do elogio da Patrona das Cadeiras 01, além de homenagear personalidades do meio temático da Academia.

d)                 Na sequencia, estabeleceremos um cronograma de exposição dos elogios dos demais acadêmicos, que já sinaliza o elogio do Patrono da Cadeira 05, Elizeu Ventania, pelo Dr Antônio Clóvis Vieira.

Para finalizar, convido as Professoras Maria Dalva Vieira e Eliane Pereira da Silva, respectivamente, Primeira e Segunda Secretárias da ALAM, para procederem a leitura da Minuta do Estatuto.

Obrigada e vamos a luta!

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