terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

LANHOS

 

Taniamá Vieira Barreto[1]
 
Suave brisa! Leves carícias!
Lenitivo para minhas feridas,
Esconderijo de marcas imundícias.
Devaneio! São chagas vividas!
 
Sou concha em forma de cascalho;
Retruco: sou a fortaleza da fé,
Seguindo procurando um atalho,
Com determinação e Colofé.
 
Na harmonia que emana das águas,
Nas memórias dos sentimentos meus,
Encontro lugar p’ra minhas mágoas,
Numa trilha ao encontro de Deus.

[1] Poetisa, escritora, pesquisadora e palestrante, imortalizada pela ALAM – cad. 01, ALAM – cad. 12, ACJUS – cad. 03, AMOL – cad. 08 e CONINTER – cad. 56.

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