Taniamá Vieira Barreto (17/07/2019)
Debruço-me sobre o pensamento
Despejo no lixo o luxo do racismo,
Que nega as atrocidades cometidas
Rasgo a seda que cobre o teu corpo
Volvo o olhar p’ro firmamento.
Descalça, corro entre os espinhos
Procuro entender a história em festa
Descubro no tom Amarelo
A lenda desfeita em Cor
Nos sangrentos passos do caminho.
Salto nas chamas da fogueira
Entro no abismo do escarninho
Com orgulho lavo a pilha de pratos
Desnudo sua Negra Alma
Desalinham e realinham!
Recolho as gotas d’água negras
Sangue Negro
Ensina a gente andar ligado nas ruas
História e maldade
Igualdade! Racial! Colonial!
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