Agora a inspiração irá atuar distante.
Não mais farei sequer um só terceto;
Não comporei mais verso, doravante.
Para quem deve convergir meu afeto,
ao ver do estro passar o último instante?
Será p’ra aqueles que me deram o teto?
Será p’ra ti, com quem gozei bastante?
Eu me detenho, e assim num retrospecto,
meu espírito vê meus pais tão perto,
da vida, a estrada me mostrando a rir.
É grandioso este espetáculo! É puro!
Mas, quando eu ia dedicar-lhe, juro,
estes versos, lembrei-me, sim, de TI!
Postado por taniama às 05:24 3 comentários:
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