sexta-feira, 29 de julho de 2016

INCERTEZAS


 Interpelo: Martins, tu que és a máxima da geodésica das marcas rupestres e a curva do significado da história da cultura do seu bravio povo, qual é o ponto de conexão da sua verdadeira origem, segundo os labirintos imaginários dos seus historiadores? Seriam os traçados da rede altimétrica das suas evoluções cartográficas? Ou as marcas lineares e compactas dos dizeres euclidianos? Estas são indagações que me inquietam e aguçam minhas incertezas sobre o(s) significado(s) da historiografia do povoamento de Martins. Contudo, sou adepta do pensamento de F. Roosevelt, que diz: “Sempre que te perguntarem se podes fazer um trabalho, responde que sim e te ponhas em seguida a aprender como se faz”. Então, trilho as linhas da minha história, aprendendo como se faz a historicização do significado da vida de um povo.
(Taniamá, 25 de junho de 2016)

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