sexta-feira, 6 de junho de 2014

DISCURSO PROFERIDO NA SOLENIDADE DE CRIAÇÃO E INSTALAÇÃO DA ACADAEMIA DE LETRAS E ARTES DE MARTINS, em 14 de março de 2014, pela professora doutora Taniamá Vieira da silva Barreto.



Digníssimas autoridades.

Quero iniciar esta fala esclarecendo que são tantas autoridades e todas merecedoras da minha referência nominal, que para não cometer injustiça apenas citarei:

A Excelentíssima Prefeita Olga Chaves Fernandes de Queiroz Figueiredo, em nome de quem quero cumprimentar todas as autoridades do poder Executivo presentes nesta solenidade;

O meu pai, Jorge Julião da Silva, como forma de referenciar os representantes da sociedade civil organizada aqui presente;

O Senhor Francisco Marcelino Júnior, companheiro de articulação, planejamento e definição das atividades, para homenagear os demais cidadãos aqui presentes.

Não poderia deixar também de cumprimentar todas as mulheres, sem distinção de ordem e prioridade, na pessoa da brava Professora Maria Perpétua Nobre Marcelino.

SENHORAS, SENHORES,

Esta é uma excelente oportunidade que está sendo colocada a disposição das forças vivas da cultura de Martins para resgatar e revitalizar seus talentos voltados para: artesanato, culinária, teatro, música, canto, pintura, escultura, esporte, jornalismo, radialismo, composição, pesquisa, produção literária, poesia, prosa, romancismo, historiador, contista e demais pessoas afetas as produções lítero-culturais.

A ideia surgiu em 2011, quando, enquanto escritora, pesquisadora e poetisa martinense, iniciei um repensar sobre o fato de Martins, considerado um verdadeiro celeiro de valores culturais e literários, não dispor de um organismo institucional voltado para a potencialização de tais valores. Foi quando por intermédio de Sandoval Vieira, mantivemos um primeiro diálogo com a então Secretária Municipal de Educação, Cultura e Esporte, professora Helena Santos e em seguida com Francisco Marcelino Júnior, sobre a possibilidade de criação de uma academia de letras e artes em nosso Município.

O diálogo tomou corpo e o grupo foi ampliado. Eis, então uma ideia que se alicerça na garra de um grupo de profissionais martinenses, afetos à memória das artes e das letras, composto por mim, Taniamá Vieira da silva Barreto, Francisco Marcelino Júnior, Moacir Rodrigues dos Santos, Francisco Sandoval Vieira, Maria Dalva Vieira e Antônio Clóvis Vieira, que amadureceu a discussão e análise das possibilidades de planejamento, organização e institucionalização de uma academia de letras e artes. Com o amadurecimento das ideias, surge a Academia de Letras e Artes de Martins (ALAM).

Eis, então, o momento de efetivação do referido projeto: a ALAM, que surge para a valorização e o resgate dos valores culturais locais, instituindo um espaço que acolherá os martinenses afetos à arte, à literatura e à cultura em geral.

A ALAM será o verdadeiro palco de congregação das pessoas afetas às emoções, estética e comunicação, indo além da contemplação e dinamização do que produzimos.

É o cenário da palpação dos dons que possuímos e das ideias materializadas em produtivas atividades litero-culturais.

Hoje, 14 de março de 2014, em que o Brasil comemora o dia nacional da poesia, fica instituída a ALAM, com o compromisso de cultivar saberes e valorizar as práticas cotidianas das artes e letras locais, estaduais, regionais e nacionais.

Nesta solenidade, que se configura em Primeira Assembleia Geral da Academia de Letras e Artes de Martins (ALAM), damos o precioso passo para concretizar nossos propósitos de formalização de tão significativo equipamento da e para a cultura de Martins.
Assumimos também o compromisso com a continua revitalização dos saberes produzidos e o incremento de atividades rumo ao amadurecimento e consolidação da formalização desta Instituição, a ALAM.
Assim, continuaremos:
a) Com o levantamento, cadastro e seleção de pessoas martinenses que tenham as características necessárias a integrarem nossa Academia.
b) Encaminhamentos para o atendimento aos aspectos burocráticos para o registro da ALAM enquanto Instituição cultural e social.
c) Efetivação dos procedimentos, em termos de diplomas, site, simbologias (medalhão, bandeira, pelerine etc) para que no dia 10 de Novembro (que é Dia da Emancipação Política do Nosso Município) possamos proceder a Assembleia de diplomação dos acadêmicos e do elogio da Patrona das Cadeiras 01 e 02, além de homenagear personalidades do meio temático da Academia.
d) Na sequencia, estabeleceremos um cronograma de exposição dos elogios dos demais acadêmicos, que já sinaliza o elogio do Patrono da Cadeira 06, Elizeu Ventania, pelo Dr Antônio Clóvis Vieira.

Para finalizar, convido as Professoras Maria Dalva Vieira e Azelma Lisboa Leite, respectivamente, Primeira e Segunda Secretárias da ALAM, para procederem a leitura da Minuta do Estatuto.


Obrigada e vamos a luta!

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