quinta-feira, 26 de junho de 2014

DROGAS: A MAZELA DO SÉCULO XXI

Um dia um aluno indagou-me: - Professora, se o caminho das drogas é a morte a cadeia ou hospital, porque as pessoas teimam em usá-las? Relutei em responder; pois, não encontrava a alternativa que mais se aproximaria da resposta certa (?) para aquele momento. Pensei ...! Pensei...! Decidi abordar o assunto sob a ótica do quadro epidemiológico, de forma a estabelecer um discurso sobre os indicadores que nos ajudariam a entender tão complexa problemática. O fato é que as drogas são problemas que integram praticamente todas as sociedades contemporâneas, resultando em consequências negativas de ordem social e econômica. Social, pois desestrutura a família; e econômico porque gera diversos custos para a própria família, que se vê forçada a financiar a compra da própria droga para que seu filho, irmão etc, não enverede no mundo do roubo, bem como a sociedade e o governo, para a manutenção do tratamento dos usuários da droga. A situação se complexifica quando analisada à luz do financiamento da violência e do crime. O drogado rouba e até mesmo mata para adquirir a droga. Ao se endividar e não ter o dinheiro para arcar com os custos, ou é morto ou mergulha no mundo do crime, finalizando com a prisão ou mesmo a morte. Impõe, também, acrescentar que grande parte dos usuários inicia o uso, geralmente, na escola e em idade cada vez mais prematura. É um ingresso, quase sempre, sem volta! Urge, então, medidas por parte da família, da escola, da sociedade e dos governantes, para tratarem as drogas enquanto problema das políticas públicas. Nesse sentido, caro aluno, a questão a ser aprofundada é: como fazer dom que o jovem não se inicie no mundo das drogas? O que podemos fazer, enquanto, educadores e alunos, para coibir a circulação das drogas no espaço escolar e nos ambientes ao redor da própria escola? Como ajudar aos alunos que já estão no mundo das drogas? É preciso estabelecer uma pedagogia do diálogo, da ajuda mútua, da convivência das amizades, informar sobre os perigos deste mundo tão perverso, cultivar e ensinar valores humanos, a partir da valorização da saúde e da vida. Viver com afeto! Conversar sobre as medidas preventivas a partir do entendimento dos próprios jovens e crianças para então significar novos valores, de forma participativa entre escola, família, setor saúde, segurança e a sociedade civil organizada, em toda a sua amplitude,

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